A COLMÉIA

Este artigo explica o que é a “Colmeia”, sua estrutura, funções e que posição os personagens da série “Rede de Poder”[1] ocupam nela. Os livros da série “Conspiração”[2] podem ser elucidados com o mesmo artigo, embora esse se concentre mais no que diz respeito à Colmeia no Brasil.

1. A “Colmeia”

A “Colmeia” é uma sociedade secreta iniciática. Ela é dividida em dois grupos: a Ordem Externa ou A Loja Externa e a Ordem Interna ou O Grande Templo/A Grande Loja.

[1] Os livros da Rede de Poder são: Nas Mãos do CEO, Resistindo ao Passado e Café Coado na Calcinha.
[2] Os livros da Conspiração são: Protegida pelo Bilionário, Caçada pelo Mafioso e Ninguém Segura essa Babá.

1.1– A Ordem Externa

A Colmeia se faz presente em praticamente todas as cidades do mundo através da sua Ordem Externa. Essa é a parte pública e discreta da Colmeia, ou seja, aquela em que todos podem saber seus membros, onde moram, em que trabalham.

A Ordem Externa busca contribuir com a sociedade, seja através de caridade ou apoio e suporte a projetos sociais e culturais.

Os membros se reúnem em um lugar que eles chamam de “loja” ou “templo”. E normalmente eles se referem a si mesmos como “Sociedade dos Operários Livres”.

Pertencem à Ordem Externa da Colmeia: pequenos e médios empresários, profissionais de todas as áreas e que ajudam a sociedade a construir o ideal da Colmeia: a liberdade, igualdade e fraternidade.

A Ordem Externa é o núcleo da maior parte de membros da Colmeia e a que tem menos poder também. Normalmente sua influência se concentra nas cidades em que habitam ou regiões próximas, não chegando a ter qualquer influência nas capitais, que é onde a Ordem Interna exerce o seu poder.

Entre as atividades da Ordem Externa está a de cuidar de dois subgrupos subordinados da Colmeia, voltados para os filhos e as filhas de seus membros ou adolescentes que passem por seleção.

Nas sessões ou reuniões da Ordem Externa são debatidos toda sorte de assuntos, mas normalmente eles se concentram em como manter a estabilidade e poder sobre a cidade que habitam em nome das camadas superiores.

Essa Colmeia representativa que se localiza no interior dos países, é dividida de forma hierárquica em suas lojas:

1º Grau – Aprendiz.

2º Grau – Companheiro.

3º Grau – Mestre. 

A iniciação na Ordem Externa se dá através da manifestação do candidato em querer fazer parte da sociedade. Então segue-se o protocolo: 1) Manifestação de interesse em ingressar na Colmeia; 2) Três membros da Colmeia vão até a casa da pessoa fazer uma “sindicância”, que tem como objetivo conhecer o perfil do candidato e explicar a história e funções da sociedade; 3) A sindicância apresenta o perfil do candidato aos irmãos iniciados; 4) Os membros do segundo grau votam (1 voto), os mestres da loja votam (1 voto), o mestre que chefia e dirige a loja vota (1 voto); 5) Caso o candidato consiga 2 dos 3 votos, ele é aceito e iniciado no primeiro grau de Aprendiz; 6) O mestre que chefia e dirige a loja pode pedir vista da sindicância e barrar a iniciação.

O papel do “aprendiz” é obter todo o conhecimento possível sobre a Ordem Externa e entender seu papel na sociedade em que vive e buscar transformá-la da melhor forma possível;

O papel do “companheiro” é auxiliar os aprendizes, fomentar os debates dentro da loja e executar as tarefas delegadas pelo templo na sociedade;

O papel do “mestre” é chefiar os debates, preservar a tradição da loja e ser o intercessor dos comandos vindos da Ordem Interna com a sua loja.

 1.2 – A Ordem Interna

A Ordem Interna pode ser encontrada, normalmente, nas capitais dos estados e países. Essa é a parte oculta e secreta da Colmeia, ou seja, aquela em que ninguém sabe os seus membros, onde moram, em que trabalham.

A Ordem Interna mantém o complexo mundo do capital junto ao estado funcionando, seja através de alianças políticas, patrocínio de candidatos e partidos ou até mesmo parando a economia para gerar uma crise.

Os membros se reúnem em um lugar que eles chamam de “loja” ou “templo”, muitas vezes o mesmo espaço da Ordem Externa, embora os dois grupos jamais se misturem em uma reunião. E normalmente eles se referem a si mesmos como “Donos do Mundo” ou “Os Iluminados”.

Pertencem à Ordem Interna da Colmeia: os grandes empresários, donos, chefes, dirigentes e herdeiros das grandes máquinas que fazem a sociedade funcionar. Cada país possui seus próprios grupos de poder, mas especificamente em “Nas Mãos do CEO” esses grupos são: bancários, construtores, ruralistas, mídia, indústrias alimentícias, farmacêuticas, de saneamento, transportes, etc.

A Ordem Interna é o núcleo da menor parte de membros da Colmeia e a que tem mais poder. É comum que uma grande família, detentora de um dos grupos de poder, selecione um de seus membros para representar a todos na loja. 

Essa Colmeia é muito mais complexa que a anterior e possui uma hierarquia maior, que se divide em três partes: O Colegiado Interno ou Simbólico (graus 1 a 3); O Colegiado Nacional ou Executivo (graus 4 a 6); e O Colegiado Internacional ou Representante do Mercado (graus 7 e 8); e por fim, O Mercado¸ que não é um colegiado, mas uma linhagem sanguínea, como se verá adiante.

Dessa forma, a hierarquia se apresenta assim: 

Grau 0 – Neófito.

Colegiado Interno ou Simbólico

1º Grau – Theoricus.

2º Grau – Practicus.

3º Grau – Philosophus.

Colegiado Nacional ou Executivo

4º Grau – Conselho.

5º Grau – Hierofante.

6º Grau – Mão Oculta.

Colegiado Internacional ou Representante do Mercado

7º Grau – Zelador.

8º Grau – Embaixador.

O Mercado

9º Grau – Membros das 13 Famílias. 

A iniciação na Ordem Interna se dá através de um convite. Aquele que aceita o convite é submetido a três provas e deve passar em todas elas para ser declarado grau 1 – Neófito, ou seja, hábil a aprender.

Os Neófitos normalmente aprendem sobre estratégias de controle emocional e pessoal, como manipular pessoas e tirar segredos delas. Aprendem sobre os grupos que dominam financeiramente o seu país, suas histórias e tenta chamar a atenção de seus representantes. Caso uma família manifeste interesse no Neófito, ele é iniciado no grau 1, caso contrário, ele é reprogramado e sua participação na Ordem Interna é vetada.

O Neófito nunca sabe qual família demonstrou-se interessada por seu perfil. 

O Colegiado Interno ou Simbólico é composto por todos os membros da Colmeia, os demais graus dos colegiados são ocupados por membros desse colegiado que foram ‘elevados’, ou seja, chefiam os demais.

Abaixo estão os nomes dos graus, suas funções, o modo de entrar nele, o investimento financeiro que é feito para se matricular no colegiado e os membros da série “Rede de Poder” que ocupam esses cargos. 

1º Grau – Theoricus – uma vez que uma família mostre interesse pelo Neófito, ele é iniciado como “Theoricus”. Eles têm acesso aos documentos secretos da Colmeia nacional, têm direito a participar das reuniões secretas, têm direito a saber quais famílias dominam determinados negócios nas regiões brasileiras e têm o direito de tratar de assuntos pessoalmente com os membros dessas famílias. Não têm direito a voz e a voto nas reuniões.

Eles são como estagiários do Grande Templo, executando as obrigações que lhes são impostas, muitas vezes, por exemplo, como emissários dos graus superiores a políticos ou membros da administração pública, ou até mesmo são colocados em cargos superiores como chefe de departamento, membro do conselho ou presidente de grandes empresas controladas pela Colmeia.

Iniciação grau 1 pelas mãos do Philosophus Master assistido e ratificado pelo conselho do Grande Templo.

Investimento:  100 mil reais.

Personagens: Douglas Arantes, Luhan Paladino.

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2º Grau – Practicus – uma vez que uma família escolha o “Theoricus”, ele se torna braço daquele poder, membro e vassalo das ordens de seu superior. Eles preservam os mesmos direitos do grau anterior, tendo como acréscimo: chefiar políticos ou membros da administração pública, usar da força bruta para neutralizar os inimigos e o direito a voz e voto nas reuniões.

Eles são como funcionários do terceiro grau, executando suas ordens. O Practicus pode reunir um número limitado de associados, aliados ou subalternos em torno de si; normalmente nesse grau são iniciados os membros das famílias tradicionais que estejam na política, judiciário ou outros poderes da nação.

Iniciação grau 2 pelas mãos do Philosophus Master assistido e ratificado pelo Hierofante do Grande Templo.

Investimento:  500 mil reais.

Personagens: Leonardo Leão, Senador Marves, Eros Reinhardt Magno.

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3º Grau – Philosophus – são os chefes das grandes famílias, dos grandes poderes, donos dos políticos e partidos, a elite e nata social, os homens e mulheres por detrás do fluxo econômico de um país (bancos, construtoras, agronegócio, mídia, poder bélico, religioso, indústria farmacêutica, etc). Cada família pode possuir apenas um membro como iniciado nesse grau e ele têm o poder de chefiar todos os subalternos e ser a última voz na família. No Grande Templo eles exercem o papel de juízes e elencam as votações que podem mudar o rumo da história.

Iniciação grau 3 pelas mãos do Hierofante assistido e ratificado pelo Mão Oculta.

Investimento:  1 milhão de reais.

Personagens: Eduardo Dourado, Senador Paladino, Ricardo Leão, Ethan Evans, Arthur Valença, Strega Pietri, Senhor Yoshihito. 

O Colegiado Nacional ou Executivo é composto por todos aqueles que chegaram ao grau 3 – Philosophus – e desempenham funções executivas no Grande Templo, o nacional, que reúne e congrega todas as lojas do país. Cada país só possui um conselho, um Hierofante e um Mão Oculta.

Esse colegiado também é conhecido como “O Grande Templo do Oriente”. 

4º Grau – Conselho – o conselho é o órgão consultivo da Colmeia, onde os membros mais velhos com mais de 30 anos de exercício no Grande Templo, tendo atingido o grau Philosophus, podem discutir assuntos internos de interesse nacional. São eles que organizam os leilões, as reuniões e equilibram os “Jogos de Poder”. É comum que o membro mais novo do 3º grau também ocupe um lugar no conselho.

As subdivisões internas desse grau são:

Anciões – os chefes de famílias ou facções que não estão mais ativos (encontraram sucessores) e não fazem mais parte direta dos “Jogos de Poder”.

Secretário – aquele que chefia os documentos secretos do Grande Templo e registra todas as reuniões e ações de seus membros.

Membros notáveis – aqueles que tenham apresentado grandes serviços ao Grande Templo e que possuam o terceiro grau.

Iniciação grau 4 pelas mãos do Hierofante assistido e ratificado pelo Mão Oculta.

Investimento:  10 milhões de reais.

Personagens: José Renays, Arthur Camargo, Maria Eduarda Dourado, Héctor Mitchell.

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5º Grau – Mestre ou Hierofante – todos os templos possuem um mestre que os dirige; o mestre que dirige o Grande Templo (nacional) é reconhecido por “Hierofante”. Ele deve saber toda a tradição da Colmeia e aplicá-la, dirige os colegiados internos, é mediador entre as famílias que pertencem à ordem interna do país, é iniciador e executivo interno do templo.

Todas as disputas, todos os conflitos, todas as ações que fogem à tradição e a regra são vistas e julgadas pelo Hierofante. Ele dirige o conselho e o Grande Templo e deve possuir conduta inquestionável.

Iniciação grau 5 pelas mãos do Mão Oculta assistido e ratificado pelo conselho.

Investimento:  não se investe para ser Hierofante, e uma vez que se falhe na prova, ele é devidamente expulso do templo e reprogramado.

Personagens: Rodrigo Leão, Mikhael Matarazzo.

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6º Grau – Mão Oculta – este é o chefe legítimo de todas as famílias e facções que pertencem ao Grande Templo. Ele é reconhecido como patriarca e é venerado como o representante maior da ancestralidade do Grande Templo. Seu dever é mediar os conflitos entre o seu Grande Templo e os Grandes Templos internacionais.

Iniciação grau 6 pelas mãos do conselho assistido e ratificado pelo Hierofante.

Investimento:  100 milhões de reais.

Personagens: Graco Leão, Victor Bocutti Leão. 

O Colegiado Internacional ou “Iluminatti” é composto por todos aqueles que chegaram ao grau “Zelador” ou “Embaixador” que são representantes diretos do Mercado, ou seja, de alguma das 13 famílias que dominam o mundo.

Os membros desse colegiado não precisam ser iniciados nos graus inferiores; eles passam por um treinamento especial e por provas diferenciadas para atingir o grau de servir a uma das 13 famílias. 

7º Grau – Zelador – representante legítimo de uma das 13 famílias, responsável por inspecionar os Grandes Templos em caráter internacional e pedir vista de iniciações (ou seja, anulá-las); o Zelador é o único que pode preparar e iniciar um embaixador, o único que tem o poder de fechar Grandes Templos, e o único a ter conhecimento da identidade de todos os membros das 13 famílias e seus descendentes, assim como tem o conhecimento de todos os membros da Colmeia internacional e seus documentos secretos.

São reconhecidos como guardiões da ancestralidade, e portanto, a “iluminação”, que é o conceito de ascensão mental, emocional, física e espiritual e eles devem garantir que os membros do oitavo e nono grau a atinjam; eles são chamados para discutir as sucessões das famílias, quando um dos 13 chefes morre ou fica impossibilitado; também são responsáveis pelas alianças e casamentos entre essas famílias para que não ocorram novas guerras mundiais.

Iniciação grau 7 – escolhido pelo chefe de uma das 13 famílias e submetido a 7 provas de 7 famílias; Caso falhe, deve passar pela prova das outras 6 famílias; Não há terceira chance de iniciação e a pena por saber os segredos e falhar é a morte. O Zelador deve servir a mais de uma das 13 famílias; o indivíduo que serve a apenas uma dessas famílias é um simples emissário e não têm poder de Zelador.

Investimento:  não se investe para ser Zelador.

Personagens: Wilhermina Reinhardt Magno, Ítalo Travalon.

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8º Grau – Embaixador ou Imperador – executor legítimo de uma das 13 famílias, responsável por aplicar os planos secretos a caráter internacional, autoridade máxima do Grande Templo. O Embaixador passará o resto da vida sendo assistido por seu Zelador que intermediará as ordens entre ele e uma das 13 famílias.

Iniciação grau 8 por Zelador assistido e ratificado por outros 12 Zeladores das ordens internacionais. Não há limite de tentativas.

Investimento:  500 milhões de reais.

Personagens: Elizabeth Bocutti Leão, Leonardo Fontes. 

O Mercado é o “sistema”. Ele é formado pelas 13 famílias mais ricas e poderosas de todos os tempos no mundo. 

9º Grau – As 13 Famílias – antigamente eram muito mais, mas entre mortes, conspirações, casamentos e extermínios, 13 famílias dominam o mundo e fazem com que as coisas se movimentem. A guerra, a miséria, as doenças e a ignorância da população, tudo é mercadoria para eles.

Grau 9 por nascimento ou casamento dentro da linhagem familiar assistido e ratificado por Zelador.

Personagens: Em breve.

 1.3 – Jogos de Poder – as três leis

“Jogos de Poder” é como é chamada a guerra pelo poder entre as famílias e facções.

Todos querem ter absoluto controle sobre mais famílias e serem os únicos a comandar seja os transportes, a cultura, a saúde, o petróleo, a Amazônia, o armamento, as drogas ou qualquer mercado nacional ou internacional.

É preciso dizer que as famílias e facções não são inimigas. Elas só lutam entre si pelo poder, pois a guerra gera dinheiro e existem famílias que lucram apenas com isso.

Para que tal Jogo de Poder ocorra, é preciso respeitar as únicas três leis do Grande Templo:

Lei 1 – A Hierarquia: a hierarquia é o maior legado deixado pela ancestralidade e, portanto, a tradição. Todos os membros do Grande Templo estão sujeitos, hierarquicamente, a alguém: o Theoricus está sujeito ao Practicus que está sujeito ao Philosophus que é assistido pelo Conselho que é chefiado e comandado pelo Hierofante que tem como parâmetro o Mão Oculta da Colmeia.

Aquele que desobedece a hierarquia vai contra a ancestralidade e a tradição, e, portanto, deve ser neutralizado ou reprogramado.

Lei 2 – O Juramento de Silêncio: ninguém deve saber quem pertence à Ordem Interna, o que se passa nela, o local onde ocorrem as reuniões, quem as dirige e quem lá comparece. Cada grau possui uma palavra secreta, um aperto de mão secreto, um sinal secreto e uma forma específica de assinar: os membros descobrem quem faz parte da Ordem Interna através da convivência dentro do Grande Templo. Fora dele são usados os artifícios citados acima.

Aquele que diz pertencer à Ordem Interna, mencionar o que se passa nela, o local das reuniões, quem as dirige ou quem lá comparece ou até mesmo ouse mencionar a Colmeia para outrem, deve ser neutralizado ou reprogramado.

Lei 3 – Guerra justa: dois não lutam contra um, o mais forte deve ensinar e amparar o mais fraco, os negócios são feitos primeiro dentro da Loja, Philosophus não devem lutar contra Theoricus ou persegui-los. As guerras podem ocorrer com princípio de tirar o poder de uma família ou facção caso se prove ameaça ao Grande Templo. O Conselho deve respaldar a guerra e nenhum Philosophus é obrigado a tomar lado; os Practicus que pertencem às famílias em guerra devem lutar ou abandonar o Grande Templo. Não se briga, destrói ou ameaça dentro do espaço sagrado do Grande Templo.

Aquele que não pratica a Guerra Justa, possua falsos motivos e pretextos para a guerra e incite caos interno, colocando em xeque o funcionamento do grupo, deve ser neutralizado e reprogramado.

 1.4 – Protocolos e Conceitos

Os “Protocolos” são medidas tomadas pelos membros do Grande Templo que fazem menção a acontecimentos históricos que dizem respeito às ações que irão tomar.

Protocolo Robespierre – quando há maioria de 51% de Philosophus e seus vassalos que se opõe aos crimes declarados e notórios dos regentes do Grande Templo e estes articulam sua queda ou morte (é considerada Guerra Justa).

Protocolo Paraguai – morte a todos os membros da família ou facção, pode-se abrir exceção apenas para as mulheres; crianças morrem.

Protocolo Vietnã – fingir que não aconteceu. 

Durante as narrativas dos livros foram usados alguns conceitos que se fazem entender por/como:

Ancestralidade – o legado, herança ou sabedoria deixada pelos que já se foram, sejam eles os pais da nação (aqueles que a fundaram), os grandes comerciantes, os grandes pensadores ou grandes generais do mundo.

A ancestralidade também é um conceito iniciático, ou seja, um Theoricus ao ser iniciado passa a possuir a “carga” que seu iniciador (Philosophus) carrega, que lhe foi passado por outro, e outro, e outro, até chegar às primeiras sociedades humanas onde os mais fortes dominaram os mais fracos.

Tradição – é sempre recomendado imitar a postura dos anciãos ou dos pais da nação. Inclusive a forma como eles enxergava o mundo e as pessoas. Essa é uma herança direta do “mos maiorum” romano, ou seja, a tradição legada pelos antigos, tendo em vista que um grande cidadão, um grande filho da nação, deve apresentar características como: honra, lealdade, caridade, oratória, boa postura, observar e aplicar as leis e a hierarquia, entre outros.

Família ou Facção – a família não é apenas consanguínea, mas também a que está ao seu lado no Jogo de Poder. As famílias dominam o mercado interno e todos aqueles que querem ser iniciados no grau 2 (Practicus) devem servi-los. Por questões de simplificar, listarei as famílias que foram usadas como “donas” de um determinado mercado na série “Rede de Poder”; devo ressaltar que existem outras famílias envolvidas nos negócios, mas esses foram considerados como chefes delas:

  • Magno e Matarazzo: Bancos privados;
  • Leão e Dourado: grandes construtoras;
  • Renays e Paladino: grandes donos de terras e agronegócios;
  • Bocutti e Reinhardt: prostituição;
  • Fontes: mídia e cultura;
  • Valença e Dourado: Indústria médica e farmacêutica;
  • Graco Leão e ?: tráfico de drogas;
  • Evans: tecnologia;
  • Mitchell e Smith: meio ambiente e indústria nuclear americana.
  • Pietri: indústria bélica;
  • Camargo: indústria alimentícia;

Novas famílias e negócios serão apresentados em breve.